Em retribiução e admiração, segue o texto que fiz pra Renata Bezerra
Minha boca tá machucada
De mim vem escorrendo pingos
Gotas vermelhas
E dessa vez nao sao lagrimas
Estranho, nao me sinto mal
Pelo menos nao o suficiente pra calar
Ainda sem a boca
Posso escrever, carimbar
Estranho, mesmo com minha boca assim
Parece que tenho mais o que dizer
Coisa de doido, ainda se ela nao doesse
E mesmo sem escrever, o que seria de mim?
O bom, o ruim, o inquieto, o óbvio e o pudor
Escrevo pois é aqui que encontro o sabor
De me descobrir cada vez que encontro a palavra
Minha palavra, que me define
Com ou sem dor
Mas por favor
Nao tenha pena de mim, nao tente me salvar
Nunca procurei heróis onde nao quisesse encontrar
Mas por favor
Tambem nao tenha medo que essas gotas possam respingar
Sao minhas e é desse meu sabor vivo que questiono também a sua dor!
Ainda que pra mim ela seja simplesmente indolor
Ainda que diga naquele dia de calor!
Mas nao questione
Nao afirme e nao negue
Pois quando escrevo
Falo de amor
Muito bom cara, bela homenagem!
ResponderExcluirMas por favor
Nao tenha pena de mim, nao tente me salvar
Nunca procurei heróis onde nao quisesse encontrar
Valeu velho! valeu MESMO!
ResponderExcluirvamos ver se sai música disso hahahaa
Abraco!
Bravo!
ResponderExcluirUm poeta nunca deve ser questionado.
Jamais!
ResponderExcluir